13 de novembro de 2012

Nem sempre a lápis (335)

água tatuada
(1999)
 
Um filete de sangue apodrece-te a pele, aduba a tatuagem. E um piano aquece-me a voz, como o feno transmuta a água.
Embalado num delírio crepuscular, adormeço as mãos na restolhada do tacto, para te expor às tempestades da pele.
 
[fizeram-se aqui] 

Sem comentários: