16 de julho de 2011

Nem sempre a lápis (188)

Tirando as cadeiras de lona tipo realizador, uma no quarto e esta em que trabalho – a minha sala não é um escritório, nem uma rulote –, só tenho duas cadeiras na cozinha. Raramente são usadas; quando mudo lâmpadas e a empregada lava os vidros, nem sempre. Tenho um sofá, onde engomo roupa esticada e deixo à mão para o caso de voltar a sair. Entretanto, arranjei a aviadora para aconchegar o canto de leitura na sala; a lareira. Recebi a casa com o mobiliário propício para quem vive sozinho. Sentir-me-ia muito só, se olhasse em volta e visse lugares vazios.

2 comentários:

Bípede Falante disse...

Ah como são únicas essas incoerências repletas de boa literatura...
beijos

fallorca disse...

bj