30 de julho de 2011

Nem sempre a lápis (193)

Fui à apresentação do livro de Golgona Anghel (Vim Porque Me Pagavam) retribuir ter apresentado o meu; aproveitei para ouvir o Fernando J. B. Martinho. Não acontecia desde os idos de 73/74, em Estremoz. Era ele professor no colégio, onde dei aulas de ginástica; aplicação militar. Apresentei-me na capital do mármore ainda fresco, tinha acabado a tropa em Outubro. Depois fui a Tânger e vim para Lisboa, pouco sabendo dele pelas vozes mais improváveis. Gostei, sobretudo, de ver o professor jubilado há quatro anos, sentado ao nível das mesas e a humildade com que disse sentir-se inibido por estar no ambiente caloroso de uma cave, porque o foi. Despedi-me do Fernando e da mulher e da filha, entre outros que não conhecia à vista desarmada da Net, mas não fui dar conta se a música ainda mexia no Trem Azul. Optei pelos Loucos e Sonhadores; acender um pouco de realidade, na distância.

2 comentários:

MCS disse...

G.A.M. Ginástica até à morte.
Do que me safei... ;-)

fallorca disse...

E vinha de Cavalaria, phónix!