À noite, a vereda entre o Lar da Criança de Portimão e a Polícia, em frente do tribunal, não é lugar que se recomende. O muro da esquadra algema a descida do empedrado para o parque, vazio de funcionários e pais que já levaram os filhotes para casa, surpreendidos com o tamanho dos cães. A rede do muro do lar torna-se adulta e vai dar a um ermo de sombras peneiradas pela memória; o medo.
21 de novembro de 2011
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