22 de fevereiro de 2011

Nem sempre a lápis (136)

Vivo comigo e com os meus livros num espaço calmo; o silêncio do quotidiano tornou-se a música de fundo mais presente, mas não repetitiva. Quando estico e cruzo as pernas em cima da mesa da sala da Nico, o espelho em frente pergunta se estou em Carnaxide, no Monte Alto; se no Monte Alto, em Carnaxide. É uma virtude não encontrar nada que se assemelhe à necessidade de uma resposta. Levanto os olhos do bloco e sorriem do lado de fora da pastelaria, em Vila Real; embora mais agasalhado, acabo de ser atraiçoado por uma foto, pela atitude.

2 comentários:

nuno monteiro disse...

Não conheço esta foto; aqueles são os meus cronópios, na verdade, agora que a olho, aqui fica uma questão, e agora? Para onde os levarei agora?

fallorca disse...

Em frente, claro; sempre em frente, meu Amigo :)