“O coala é levado às cavalitas pela mãe” e isso parece excelente também aqui nas ruas do México, em que as mães levam os filhos às cavalitas e também na europa os meninos vão às cavalitas e também nas inundações e por vezes nos incêndios e por vezes nos terramotos, é bom sempre este dorso de cavalo que a mãe tem e que permite que os meninos subam às suas cavalitas e pensem que é uma brincadeira o que afinal é desespero.»
[Gonçalo M. Tavares, Canções Mexicanas; Relógio d’Água, Novembro 2011]
23 comentários:
Leu o livro? :)
Todo, numa destas tardes de sorna ;)
E então? Qual é o veredicto? :)
(Nunca li, aproveito para recolha de informações)
Nunca leu Gonçalo M. Tavares? Também andei uns anos «bloqueado» com uma 1ª página, mas desde que venci o bloqueio dessa frase - «Estás vestido como no século passado, já ninguém pensa assim» - digo-lhe que ainda não acabei «Aprender a Rezar na era da Técnica» e «Uma viagem à Índia».
Vou lendo, abro ao acaso e é ele que determina a leitura.
Respondi? :)
Continuando, posso dizer o mesmo dos livros da série «O bairro».
Ora, um bairro não se lê/visita de uma só vez; percorrem-se as ruas/os títulos :)
Eu já li o "Jerusalém" e fiquei fascinada, conquistadissima.
Mas foi o único dele que li, tirando pequenos pedacitos aqui e ali de "Uma viagem á Índia" e "Short movies".
Deste "Canções mexicanas" que tal foi? :)
A série "O bairro" e os chamados livros pretos, são o que mais me chama dele até :)
Olhe, se tem e usa o MSN, faça adesão do e-mail e «chatamos» por lá.
Mais fácil e agora vou regar, com a sua licença :)
Também vou actualizar as leituras. "Chateio-o" brevemente.
Toda a licença para banhos em plantas :)
Se me dão licença:
talvez o Gonçalo M. Tavares seja mesmo para digerir assim, aos bocadinhos, de vez em quando. Eu delicio-me com os excertos que se vão publicando por aqui. Por isso, peguei no "Aprender a Rezar..." e li-o de uma assentada. Mas, sou sincera, estive à beira da congestão...
Sua gulosa :)
Honestamente Gonçalo M Tavares nunca me entediou :) Muito pelo contrario!
«Honestamente Gonçalo M Tavares nunca me entediou»; a mim, entedia-me a arrogância da ignorância
disse alguma coisa que não devia? ou a mensagem da arrogância não me era especificamente dirigida? (sim, talvez haja aqui um tanto de egocentrismo)
Que disparate :)
Referia-me e refiro a uma certa presunção em relação ao Gonçalo.
Já ouvi gente rotulada como «conceituada» dizer (e escrever) que não gostam da literatura que o Gonçalo escreve, e lembro-me sempre do caso do Saramago (não lido) que um coro de ignorantes (a tal arrogância da ignorância) afirmou ser um mau livro, ou uma merda.
Conhece a história ;)
Fique bem e não se «cheteie» e falemos pelo chat, fiufiu...
(sou muito preguiçoso a escrever e então aqui...)
Ahhhhhhhhhhh entendido!
Sou bastante distraída e então ás vezes faço asneiras sem dar conta, daí estar a salvaguardar o caso :)
Quanto a isso, Gonçalo lembra-me Saramago inúmeras vezes por inúmeros factores, mesmo sendo tão diferentes um do outro, e esse é um deles... Mas enfim, há opiniões e opiniões, eu cá fico com a minha (enquanto não houverem razões para a mudar).
Naice :)
Vou ler «curtas-metragens», dele...
faça isso e traga excertos e veredicto! Bon voyage!
Veredicto, não...
Bem, com a "congestão" eu não queria dizer que o livro me entediou. Mas a sua qualidade literária é tão densa e o tom tão seco que me começou a pesar no estômago. Por isso, achei que ler como o fallorca diz (abrindo ao acaso e ir lendo) talvez seja uma boa solução para evitar uma certa overdose (sem prejuízo para a qualidade, repito, as coisas boas também podem provocar overdoses ;).
De resto, tenho ainda o "Jerusalém" para ler.
Bom, vou enviar o link deste papiro ao Gonçalo :)
Boa ideia ;)
O "Jerusalém" está nos melhores que já li sem duvida, não que tenha um grande reportório mas ainda assim :)
Faça isso faça ;)
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