18 de setembro de 2012

Nem sempre a lápis (318)



Conheço os trilhos batidos da ternura. Da melhor e da pior forma; irresistíveis como becos que sabemos sem saída.
Pairam todos na minha memória e, se me dedico momentaneamente mais a um do que a outro, não me surpreende a infidelidade reclamada pelos outros. Tão distantes e anónimos que se confundem.
Reconheço que os trilhos da ternura são a minha maior fraqueza, um brasido latente que insisto em ignorar e se torna incontrolável, quando o julgo ignorado.
São como a doença, a febre, o crepúsculo que se pôs e ainda vejo.

1 comentário:

Bartolomeu disse...

Porém, mesmo que privados do sentido da visão, é percorrendo esses trilhos que chegamos aos lugares, onde a alma sente que encontra o conforto.