«A nobreza de uma casa vê-se pela palmeira e pelos cavalos», explicou e acrescentou, com justificado orgulho: «A casa de um lavrador não tem sala». E se dos cavalos não resta outra memória além da dela, octogenária, e se a palmeira sucumbiu à praga que dizimou os brasões das casas do campo, franqueou-me a cadeira de madeira de laranjeira e o olhar para o lume; o fogão caiado na lareira.
25 de setembro de 2012
Nem sempre a lápis (320)
«A nobreza de uma casa vê-se pela palmeira e pelos cavalos», explicou e acrescentou, com justificado orgulho: «A casa de um lavrador não tem sala». E se dos cavalos não resta outra memória além da dela, octogenária, e se a palmeira sucumbiu à praga que dizimou os brasões das casas do campo, franqueou-me a cadeira de madeira de laranjeira e o olhar para o lume; o fogão caiado na lareira.
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