6 de maio de 2010

À mão de ler (16)

«Um touro preto à sombra de uma oliveira. Pradarias de melões rastejantes. Pouca vinha. Laranjais a perder de vista. Montículos de olivais. Um andar à deriva. Cabras sequiosas. Pouca água. Planícies de girassóis secos. Uma velha de luto a cavar a terra ao sol. Ciganos andarilhos. Andaluzia.»
[Julio Ramón Ribeyro, Prosas apátridas, Seix Barral, Barcelona 2007]

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