3 de outubro de 2013

Nem sempre a lápis (398)

Longe do mundo
 
Vi as cordas entrelaçadas nas vitrinas. As artes da morte e da viagem. Os labirintos.
Era tarde, e o cheiro áspero do sisal não detinha o trânsito. Não apaziguava os rostos.

Já ninguém escreve nas esplanadas,
ou precisa de bússolas para atravessar os dias.



Percorro a praia dividido entre a memória e a ausência. Todos os sentidos me contrariam as pegadas na areia molhada.
As bibliotecas.

Sento-me de frente para o mar, com um saco de laranjas ao lado. A loucura é uma arte menor.

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