3 de maio de 2012

Nem sempre a lápis (275)

Levantava a saqueta com as pontas dos dedos até não tocar no chá e ficava a vê-la rodar dentro da chávena; bem centrada a escorrer. As pernas e o braço estendido adormeciam e o rodar da saqueta cedera lugar à sensibilidade da oscilação. Ainda não conseguiu vê-la parada, assim como se interroga sobre o direito de escrever, quando outros escreveram muito melhor o que se atrevesse a escrever.

3 comentários:

fallorca disse...

Senta-te :)

a. disse...

sento sim e aceito um chá também.

fallorca disse...

Então ficamos à espera :)