12 de maio de 2012

Nem sempre a lápis (278)

Creio ter ouvido pela primeira vez os sinos e chocalhos comprados numa feira de Castro, pendurados no barrote do telheiro; entre o jasmim e a glicínia. A ideia surgiu terminadas as obras, pedida emprestada à memória – à ideia lida que fazia – de mosteiros e retiros e cabanas zen. Mas não só. Comprados numa feira anual, também de gado e de arreios, ouvi o leve tilintar dias depois de ter passado o rebanho; compreendi a coexistência.

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