28 de setembro de 2011

Às vezes, lá calha...

«… que rostos mais coalhados, nossos rostos adolescentes em volta daquela mesa: o pai à cabeceira, o relógio de parede às suas costas, cada palavra sua ponderada pelo pêndulo, e nada aqueles tempos nos distraído tanto como os sinos graves marcando as horas.»
(Raduan Nassar)
[a mesa]

7 comentários:

Táxi Pluvioso disse...

Sempre que oiço um sino fico com vontade de esfolar um padre. Então, naqueles dias em que eles, possessos, tocam a rebate, num código secreto, que muito lhes diverte, mas incomoda o sábado ou domingo dos mortais. Será que nunca ouviram falar em SMS para chamar os cristãos?

Claudia Sousa Dias disse...

o retrato do futiro. só os gatinho se sentam às mesas escolares, porque os meninos desanimaram, os papás não os incentivam, o Estado e a sociedade tb não...

csd

Areia às Ondas disse...

Já tive uma carteira destas. Perdeu-se algures na minha vida de cigana, com pena minha.

fallorca disse...

Areia às Ondas,
vida de cigana, gosto; espero que tenha ciganado à maneira, em Madrid, que ando a fazer o mesmo pelo Sul.
Entretanto, durante a sua ausencia, deu-se isto:

http://nemsemprealapis.blogspot.com/2011/09/nem-sempre-lapis-211.html

Areia às Ondas disse...

:) :) :)
A bem da verdade só me falta a trança e um certo arrastar das palavras...

Claudia Sousa Dias disse...

Errata: "Futuro" e não "futiro" e "Gatinhos"em vez de "gatinho".

fallorca disse...

Pantera, francamente, errata :)