26 de setembro de 2011

Nem sempre a lápis (214)

Os sons visitam-me na transição para o adormecer. Os acordes de um piano sob uma porta, uma cancela a abrir, uma nesga de Lua, um latido ao longe, o crepitar de uma salamandra e várias lareiras; iguais, só no calor. Não me sobressaltam; surpreende-me a vigilância, a apresentação da memória.
[os sons]

4 comentários:

Anónimo disse...

Como és um esteta:

http://www.youtube.com/watch?v=sKK0BAZmRjY

fallorca disse...

Já cá (vai) cantar

Táxi Pluvioso disse...

Ainda me lembro dos sons que fazia a gaja que morava por cima de mim em Lisboa, não era piano, não, mas também se repercutia na noite.

fallorca disse...

Sério?