Noite de pintura – de cabeça – a que não é alheia a cumplicidade da aguada verde-rifenho do quarto e a proximidade dos toldos enrolados no velho mercado, à espera. Bastava-me um, debotado, curtido pelo Sol, vivida a violência do contraste entre as barras azuis e as da cor natural da lona; reconciliadas. Bastava-me um retalho, para colar como rodapé de um cartão vertical, só. Casa como a palavra; habitada pelas palavras de um texto perdido, pronunciada pelo silêncio. Há tarde, no Sul; e nela tudo se espreguiça, por havê-la.
«Arranca a cabeça da terra do corpo e então, repara bem, que ou estão a arrastar-te para o céu ou então estão a matar-te.» (Rumí) [Foto retribuída por umas sirigaitas andaluzas que pediram que as fotografasse em pose pascal, sem mais filosofias]
4 comentários:
Sempre o Sul. Vim de lá ainda agora.
E eu conto ir no sábado, fiufiu...
E eu conto voltar em breve, mas não ao sábado...há demasiada gente
vai lá cuidar da cútis que no outro sabado descafézamos na trama... beijinhos :)
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