«Próximo é o lugar da perda - espalha-se por todos os lugares e aperta-os. Anseia-se pelo abismo e fica-se sempre à porta. Despenhar-se é um atributo divino. Desisti. Nem o canto, nem a bonita plumagem, nem a tua voz ao encontro da minha. Aqui é só a falésia a pique - "Sei a Distância, compreendo o Ar" (Mário de Sá-Carneiro). Prescinde de qualquer atenção a andorinha vertiginosa que quero como exemplo. Em nenhuma asa traz ódio. Não estava lá quando vieram entregar. Desce verticalmente, vai tocar a terra e queimar-se nela até à queda definitiva.»
5 de abril de 2011
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