Olho para o passado e vejo ruínas. «O trabalho de restauro não só dissipa o charme e o mistério como produz o efeito, um simulacro, de rigor mortis» (Henry Miller). Perdi casas e perdi cães; perdi lugares e perdi sonhos, sobretudo os sonhos. Duvido que vá a Jajouka (até Jajouka), que volte a Marrocos. O ano passado, vivi na Asilah que conheci com a Nico, a sobreposição de dois espaços: a que foi a minha casa do forno, em Mortágua; a que é a casa dela, no Monte Alto. Vivo a vida à ordem; já não a tenho a prazo.
28 de setembro de 2011
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4 comentários:
Também poderá haver vantagens em vivê-la à ordem.
eheh.
http://blogscraps.blogspot.com/2010/10/vida-e-aquilo-que-acontece-enquanto-nos.html
Já por tinha passado por lá, (é)F(inha)
Fiufiu...
parece-me a melhor forma de a viver.
Catarina,
Se é a melhor forma não saberei, mas certamente será a mais sensata! Sobretudo se a consciência de cada momento for plena!
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