26 de junho de 2010

À mão de ler (41)


«Bikku, apesar da sua declarada necessidade da racionalidade ocidental, tornara-se um crente absoluto nos meandros do misticismo oriental. Pareceu-me que precisava de crer neles. Tal como Karma Chang Choub, também este sentira a necessidade de encontrar um mestre e fora procurá-lo muito longe. Queria-me parecer que ele se perdera um pouco nessas andanças e que agora lhe era impossível reencontrar o caminho para casa.»

[Tiziano Terzani, Disse-me Um Adivinho; trad. Margarida Periquito, Tinta-da-China, Novembro 2009]

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