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«Quando eu tinha doze anos passava todos os dias por aquele lugar; e a poucos metros da via entrava em casa de duas professoras francesas. Mas antes de atravessar a via gostava de parar a olhar para os carris; os quatro carris das duas vias faziam uma curva muito suave antes de se perderem atrás de uma cerca. E entretanto os carris esperavam, com o lombo ao sol, que lhe passassem por cima os monstros egoístas do caminho-de-ferro, que iam sempre a pensar na direcção que levavam. Depois os carris voltavam a brilhar perante a admiração de todas as ervas que tão aprazivelmente viviam rodeando-os.»
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