31 de outubro de 2010
Às vezes, lá calha...
«É bom trabalhar nas Obras» (46)
À mão de ler (101)
29 de outubro de 2010
Nem sempre a lápis (99)
À mão de ler (100)
28 de outubro de 2010
27 de outubro de 2010
Às vezes, lá calha...
Nem sempre a lápis (98)
À mão de ler (99)
25 de outubro de 2010
Às vezes, lá calha...
Nem sempre a lápis (97)
À mão de ler (98)
23 de outubro de 2010
Às vezes, lá calha...
Nem sempre a lápis (96)
À mão de ler (97)
22 de outubro de 2010
21 de outubro de 2010
«É bom trabalhar nas Obras» (45)
À mão de ler (96)
19 de outubro de 2010
Nem sempre a lápis (95)
«É bom trabalhar nas Obras» (44)
- Quem me dera ter avisado o Tony que não viesse para cá – disse Bravo. Usa o mais que perfeito do substantivo, pensou Renzi, tão cansado que lhe surgiam esse tipo de ideias típicas da época em que andava na Faculdade e se punha a analisar as formas gramaticais e a conjugação dos verbos. Às vezes, não entendia o que lhe estavam a dizer porque se distraía a analisar a estrutura sintáctica como se fosse um filólogo embalado pelos usos tergiversados da linguagem. Agora, sucedia-lhe cada vez menos, mas quando estava com uma mulher, e lhe agradava o modo como falava, levava-a para a cama pelo entusiasmo que lhe provocava vê-la usar o pretérito perfeito do indicativo, como se a presença do passado no presente justificasse qualquer paixão. Neste caso, tratava-se só do cansaço e da estranheza que lhe causava estar nesta povoação perdida, e quando voltou a ouvir o barulho do bar deu-se conta de que Bravo lhe estava a contar a história da família Belladona, uma história igual a qualquer história de uma família argentina do campo, mas mais intensa e mais cruel.»
[Ricardo Piglia, Alvo Nocturno; em tradução para a Teorema;
18 de outubro de 2010
Por mor das minhas habilidades...
17 de outubro de 2010
Às vezes, lá calha...
Nem sempre a lápis (94)
«É bom trabalhar nas Obras» (43)
15 de outubro de 2010
Às vezes, lá calha...
Nem sempre a lápis (93)
À mão de ler (95)
14 de outubro de 2010
13 de outubro de 2010
Porque a Net fornece um novo dia
«O próximo concerto é em finais de Janeiro na Gulbenkian. Os bilhetes estão esgotados há muito tempo. Vai a Gulbenkian encher-se de empalados para o ouvir. Os empalados, para quem não sabe, são aquelas pessoas que tem um pau enfiado pelo cu acima e se movimentam, muito sérios, muito direitos, digníssimos, sorrindo aqui e ali, pelos corredores dos teatros e auditórios. Em todo caso, se algum empalado - impossibilitado de ir ao concerto ou apertadinho com a crise instalada - quiser, mediante preço a acordar, dispensar-me um bilhete, eu aceito.»