7 de outubro de 2010

Nem sempre a lápis (89)

Em Alcácer, já não eram verdes; o Sol do entardecer dourava os arrozais. Loteamento palafita, cotado pelas oscilações das marés, sedimentadas as propostas do rio. Tenho vindo a declinar noutros, a gosma da leitura; leio o que me leram. Despertado pela hipnose quilométrica da auto-estrada, dou por mim a encerrar o mês de Setembro como há trinta e nove anos, e há dois o tenho vindo a começar; em viagem, interior. Não parei na área de serviço habitual, nem vou parar na Mimosa: anoto o percurso a meio, a enrolar cigarros num ambiente de estrebaria; casta lusitano.

2 comentários:

CCF disse...

Muito bonito!
Sul, essa estrada, também já a faço de olhos fechados.
~CC~

fallorca disse...

E eu fecho-os para os manter bem abertos ;)