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Escrita em jeito de solilóquio no divã de um psicanalista, a narradora torna-nos cúmplices das suas recordações mais íntimas e das interpretações que faz da sua própria vida. Trata-se de uma história cheia de senso de humor, mas também de realismo, em que o mundo infantil se apresenta muito mais abominável do que parece à primeira vista.
Um romance de iniciação à vida e à literatura, um bildungsroman situado entre a América Latina e a Europa, nas suas facetas menos óbvias. O exílio sul-americano, a emigração magrebina, as prisões da Cidade do México, constituem parte do contexto deste comovente romance, que percorre o caminho de volta à dignidade e à aceitação de nós próprios.
Guadalupe Nettel confirma com este romance, o que a crítica saudou desde a sua estreia: que é uma das revelações em língua espanhola da última década.
O escritor colombiano Juan Gabriel Vasquez, por exemplo, afirmou: «Há muito tempo que não me encontrava, na literatura da minha geração, com um mundo tão pessoal e intransmissível como o de Guadalupe Nettel.»
[Guadalupe Nettel, O Corpo Em Que Nasci; em tradução para a Teodolito]
3 comentários:
Eh pá! Isto interessa-me. Mas na língua de Camões.
Tem calma, esponja parabólica :P
Quem espera sempre alcança.
Avisa, certo?
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