O café estava cheio de gente apressada, à hora do almoço. A máquina resfolegava para satisfazer os pedidos e a empregada serpenteava por entre as mesas, feita uma barata tonta.
Desviava o olhar pela montra embaciada, e contornava a palmeira esfiapada pelo vento, à espera que atravessasses a rua.
Lembro-me que era uma e meia da tarde, e volto este livro ao contrário para não ser denunciado por outra capa.
Tânger fica-me cada vez mais distante. Soletro-a como um eco perdido, para não me sentir tão perdido pelas ruas de Tânger.
Tânger e outros lugares,
Primavera 2001/Primavera 2007
8 comentários:
e porque não?
E porque não, seguido de um bom serão? ;)
bora!
:)
quero este...! como posso consegui-lo? e já agora quero dar-te os parabéns pela "aparição" de "A mulher descalça" no "Bibliotecário de Babel", um dos meus 5 blogues favoritos!
Um grande abraço e votos de um excelente 2012.
«quero este...!»
Ah, pois queres, mas só lá mais para a Primavera.
Fazes as apresentações no sítio do costume e festas ao «Gato Vadio», olhamesta...
Fiufiu...
...e ando eu a ler jornais...quando A notícia está aqui!
o Porto aguarda por essa Primavera!
bora lá :)
Bora... É só «afinar» uns pormenores :)
Enviar um comentário