«A grande ligação desta exposição e do grupo de pintores é o facto de estarmos perante artistas de diferentes e contíguas gerações, com explícitas relevâncias na arte portuguesa, que têm a pintura como centro da sua actividade. Nos anos de 1950 em que a arte abstracta se afirmava em Portugal, Nikias Skapinakis já estava presente na defesa de uma figuração moderna. Na década seguinte Jorge Martins estava presente desde o início e, na segunda metade aparecia Manuel Casimiro , numa altura em que se apregoava a falência da pintura. Sofia Areal aparecia entre os anos 70 e 80, já mais próxima do regresso da pintura que esta última década explorava em situação dita pós-moderna. (...) São, por isso, exemplos entre outros, que nos provam que a morte da pintura foi uma mera eloquência de necessidade teórica desfasada da produção prática.»
(Fernando Rosa Dias)
QUATRO
Sofia Areal, Manuel Casimiro, Jorge Martins, Nikias Skapinakis
Centro Cultural de Cascais
(até 29 de Janeiro - 3ª a Dom, 10h00 às 18h00)
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