22 de junho de 2011

Porque a Net fornece um novo dia

6 comentários:

Táxi Pluvioso disse...

Um Roman de 64.

fallorca disse...

Noveau-Roman

Bípede Falante disse...

Fallorca, levantei cedo, arrumei meu filho para a escola e peguei A Cicatriz do Ar. Li da primeira à última página em um estado de surpresa, fascínio, quase doença. O escritor da minha vida é o Raduan Nassar e, hoje, inesperadamente, minha lealdade a ele parece estar ameaçada. Estou no iPhone e quase sem bateria, portanto, terei de voltar aqui mais tarde para dizer o que você fez com o meu ar. Beijo. Bípede Falante minutos depois de ter terminado a leitura do seu livro.

fallorca disse...

Bípede, por favor «não ofenda» Raduan Nassar.
Beijo e obrigado :)

Bípede Falante disse...

Fallorca, estou tão feliz por ter lido o seu livro. Rio sozinha aqui no meu escritório. Sorrio para o seu livro. Já alisei, cheirei e beijei a criatura. Ele deve estar assustado com a minha voracidade. Eu não sei nem o que dizer sobre o A Cicatriz do ar porque ele me disse tanto, porque conversamos feito doidos em todas as páginas, porque ele está exausto com os meus rabiscos, porque, diferente de você, eu marco o que me causa espanto, curiosidade e afeto e assim faço para tomar posse do que leio e do que sinto, para tornar particular, particularíssima, a minha leitura, para não poder emprestar a minha intimidade a ninguém (se bem que ninguém mais tem o atrevimento de me pedir um livro emprestado há séculos rs rs) e porque faço questão de envelhecer de um livro imortal como o seu, que envelhecer é uma forma de carinho e de existência, e um livro tem o direito a rugas e a cicatrizes quando é um livro que vai até o osso. E o Raduan não há de se ofender com a minha traição :) O Raduan amará o seu livro. Tomara um dia ele o encontre e o leia e o devore. Beijosss. BF

fallorca disse...

«...conversamos feito doidos em todas as páginas...»
Era isso, há sempre um Leitor:)
Bem-haja