«A biblioteca que Lenz resgatara e agora arrumava no interior, "no estômago" da sua própria biblioteca, já composta agora pelos seus livros e os do pai, misturados - pois entre estes dois fluxos não havia diferença: ele trazia no corpo a marca do pai e a sua mão parecia ter os sulcos provocados pela arma que o corajoso oficial Frederich Buchmann utilizara na guerra; a biblioteca parecia, então, agora reconstruir-se, recuperar forças por via de uma ciência misteriosa. Lenz, ele sentia isso, era o único verdadeiro filho de Frederich Buchmann: estava a ser cumprida uma necessidade dos próprios livros.»
28 de dezembro de 2010
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