A cena pode ver-se de fora. À distância, desde o início.
Poder-se-á tratar de uma história de amor. Dizer que eles se amam. Que não esperam mais nada. Que aquela sala não existe. Que nunca aconteceu espera nenhuma. Nunca se viu nenhum redor. Que não existiu aqui lugar-onde. Nada.
Agora só a mulher. Num plano único ou vários. Não se sabe.
Esta mulher tem um modo inconfundível de se revelar entre as coisas. Pode ser vista em retratos. Esta mulher pode ser uma história. Fá-lo para que seja possível escrever sobre isto.
Como se fosse
incitar à sua provocação. À ideia do seu fim.»
[Marta Chaves, pensa que deixou de pensar nela; tea for one, matéria mínima 5, Lisboa 2010]
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