30 de dezembro de 2010

Nem sempre a lápis (115)

Fiquei deslumbrado com a porta do teu quarto. Tacteei a cor, tentei perceber a técnica; directa e no lugar. Apeteceu-me «assiná-la»; talvez te tenhas lembrado do que me tens ouvido assinar, ao dizê-lo. Mas o Sol foi pouco para a poder ver e na última noite, subi os degraus às escuras – impelido pela memória –, esquecido que mandaste fazer o que esteve sempre em falta.

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