6 de junho de 2011

Nem sempre a lápis (174)

Tomei o hábito, fácil e prático, de me sentar debaixo das tílias; às vezes, na relva, apoiado nos cotovelos. Desço a rampa e defendo os olhos com as flores da árvore da praceta; só assim posso atravessar a paliçada das esplanadas, o fosso dos dialectos aberto depois do jantar. Procuro um banco sem vizinhança, espraio o olhar na ilusão permitida de colina; sem trânsito, sem prédios, sem ameaça, a tomar chá com a brisa.

[maçã]

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