18 de junho de 2011

Nem sempre a lápis (177)

O Ajudante não é indiferente ao cuidado de vir até ao jardim, ao fim da tarde. Hoje, sentei-me à mesa de uma tília para anotar este momento aprazível; composto, em linguagem poética, por verdes delicados e resplandecentes, trémulos pela brisa oportuna para quem saiu de casa com uma camisa (na circunstância) de pescador, sem oportunidade de fazer-se ao mar. Devo procurar rotas mais próximas e acessíveis; mudar de mesa com a paciente frequência das necessidades. E ocorre-me, naturalmente; fui eu que escrevi O Livro do Fim?

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