13 de outubro de 2010

Nem sempre a lápis (92)

O país tornou-se ensurdecedor; não é só uma questão de idade, nem de atitude, acalmem-se os possessos. Vocifera-se e opina-se, sem que nada, mas absolutamente nada justifique a hidrorreia democrática; nem o recurso, irónico, à arcaica expressão «conquistas de Abril», é valeta que lhe comporte o caudal. E sorrio, mouco; é que há muito que caguei no presente, como acabo de fazer.

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