«Não tenhamos ilusões: escrevemos sempre depois de outros. No meu caso, a essa operação de ideias e frases de outros que adquirem outro sentido ao serem levemente retocadas, deve acrescentar-se uma operação paralela quase idêntica: a invasão, nos meus textos, de citações literárias totalmente inventadas, que se misturam com as verdadeiras. Isso complica ainda mais o procedimento, mas também é verdade que o alegra.»
(Enrique Vila-Matas)
3 comentários:
finalmente encontrei "Paris não acaba nunca" Será caso para dizer que mais vale tarde que nunca! Dentro de pouco darei o salto para Dublin, o tal salto inglês...
Quanto a mim, acabo de «Perder Teorias»; um luxo
Fallorca: Vai muito adiantado, ainda me falta um tempo para "perder teorias", concebo que sim, lá mais para a frente, creio poder vir a fazer como Cossery, uma espécie de apologia da mendicidade e da altivez, comprei também "As cores da infâmia e ia dando com o Cossery a antever os acontecimentos da praça Tahrir, o que ele não havia de rir...
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