Quando nos conhecemos, estavas para ir a Londres; nessa noite, fui até Paris e emprestei-te o quarto, onde esperaste por mim. Esta semana, vais um mês para a Índia; espero por ti na casa que passou a ser só minha. E está certo, o tempo começa a exigir agasalho, a cama uma manta de lã; a serranita de Manteigas aberta sobre as pernas, a lembrar-me das mantas cruas de Asilah, das cores que vais trazer no olhar, até Portimão. Depois, dedico-me uma semana à contemplação no Clube Naval; a corar o olhar ao Sol.
29 de setembro de 2010
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