31 de outubro de 2010

Breve interlúdio musical

... acompanhado de um bom solo de café

13 comentários:

nuno monteiro disse...

Vou pedir aos meus cronópios que o "bombardeiem" com comentários e questões difíceis. Por favor, trate-os bem, eles merecem...

fallorca disse...

Será um prazer, tanto como a surpresa de ter chegado até eles... Quem sabe se um dia, de viva voz.
Abraço, Nuno

Hugo Santos - Portfólio disse...

Obrigado por ter publicado o nosso pequeno "filme" da primeira apresentação dos Cronópios.

É um vídeo simples mas capaz de demonstrar bem o espírito vivido neste Clube de Literatura.


Obrigado e até breve.

Hugo Santos

P.S. - (as fotos,o vídeo e a composição musical é da minha autoria. Mas é EVIDENTE que sem os miúdos nada disto poderia ser tão interessante). Agradeço ainda, e não por último, aos meus colegas Nuno Monteiro e Miguel Batista.

Hugo Santos - Portfólio disse...

E PARABÉNS PELO RESTO DO BLOG!

fallorca disse...

São os únicos clubes que merecem a minha simpatia. Às vezes (há exemplos mais lá para trás), conta só com dois leitores :)

João Ferreira disse...

Boa noite! Pertenço ao Clube de Literatura do Colégio da Boavista...e também estive presente na nossa primeira apresentação (dos Cronópios).
Desde já as minhas felicitações pelo seu blog...considero-o bastante interessante!!
Queria questioná-lo acerca da sua opinião sobre o livro "Caim" de José Saramago!!

Obrigado,

João Ferreira

fallorca disse...

Boa noite, João Ferreira, e olhe, quem ficou surpreendido - e admiti que deveria partilhar a surpresa mais pessoas - fui eu com o vídeo-clip do Clube de Literatura do Colégio da Boavista.
Gosto dessas turtúlias, «recitas», leituras em livrarias e em bares de amigos. E gostei da música :) (salivo por mais...)
Quanto ao «Caim», não tenho opinião porque não li, ainda andava a «apreender» o que acabara de ler em «O Caderno».
Saramago é autor de um livro de culto, meu: «O Ano da Morte de Ricardo Reis», até parece mal - a sério, pode ser interpretado como desleixo -, mas não faço a menor ideia de quantos exemplares já terei tido, desde a 1.ª edição.
Obrigado,
fallorca
(se se passou alguma gralha, desculpe: acabo de fazer Lx/Algarve/Lx, a curtir a noite pela auto-estrada vazia, e estou cansado)

Ricardo Cunha disse...

Assim como o João, também faço parte do "Cronópios e Famas".
Os meus parabéns pelo blog, está muito bom (existem várias coisas que estão postadas que me despertaram o interesse como o "Às vezes, lá calha..." com a citação de Robert Walser.
Falou em cima no livro de Saramago «O Ano da Morte de Ricardo Reis», gostava de saber se é um livro que recomenda a nós, Cronópios. [O pouco que li desse livro gostei e toda a poética de Ricardo Reis é fascinante, talvez esse livro pudesse ser o consolidar de tudo o que gira em torno dele(Ricardo Reis) e o aumentar ainda mais o gosto pela poesia de Pessoa e da literatura de Saramago em nós jovens]

fallorca disse...

RC, recíproco prazer. Quanto a recomendações, sigo a "linha" de Henry Miller, em «Os Livros da Minha Vida» (não sei se conhece, ed. Antígona).
Não aceito nem faço recomendações, mas pelo-me por sugestões; as que leio/ouço e julgo sugerir, como o exemplo por si citado, Walser.
Para mim, «O Ano da Morte de Ricardo Reis» faz parte integrante da minha biblioteca; daí ter «perdido/esquecido» tantos exemplares, ao longo dos anos.
Ao contrário de Kafka, que teria pedido para lhe destruírem a obra quando morresse (o que o impediu de ser ele a fazê-lo? são uns fiteiros, a ser verídica a situação) os autores são generosos; quando morrem, deixam-nos a Obra.
O RC diz: "O pouco que li desse livro [«O Ano da Morte de Ricardo Reis»] gostei". Quando lhe ocorrer - deixe ao acaso, deixe que o livro o "chame"; porque os livros falam - experimente voltar(continuar) a ler só a 1.ª página. :)
Saramago deixou-nos uma Obra que se vai descobrindo; a editora que me desminta.
Abraço

Bárbara disse...

Já dois colegas meus se apresentaram como sendo membros do Clube de Literatura "Cronópios e Famas". E, repetindo-os, apresento-me como fazendo também parte integrante deste.
Confesso que fiquei positivamente surpreendida quando descobri que o vídeo da nossa apresentação se encontrava num outro blogue que não o nosso. Muito mais do que sermos reconhecidos, o nosso objectivo principal é crescermos enquanto escritores, escutando poesia e prosa de outros; interpretando pequenos papéis (sim, porque também fazemos pequenas peças de teatro improvisado nas nossas reuniões!) iremos ser capazes de atingir um pouco do "fingimento artístico" característico da poesia de Fernando Pessoa, conseguindo assim um melhor tom de voz e pronunciação para a declamação poética.
Simpatizei bastante com os artigos que aqui possui postados, principalmente com o do "Doutor mundinho" e o cartaz com que se faz acompanhar (deveras interessante!).
Gostaria, por fim, que me sugerisse um bom livro de um autor sul-americano para uma pessoa de dezassete anos.
Obrigada pela atenção disponibilizada e peço desculpa se me prolonguei um pouco nas palavras. Não o faço por mal (:

fallorca disse...

Bem-vinda, Bárbaraaa.
Aos poucos, vamo-nos conhecendo; são as alegrias da interactividade.
Não vou repetir (aguarde um próximo «Nem sempre a Lápis) a surpresa e como cheguei até ao Clube de Leitura. Quem sabe se não teremos oportunidade de nos conhecermos, lendo e conversando.
Considero «ouvir», uma das melhores formas de se conversar, sobretudo quando os interlocutores são jovens e ávidos de permuta de experiências e crescimento.
Quanto ao livro de um (jovem) autor sul-americano, não tenho a menor dúvida em sugerir-lhe/vos «Bonsai», Alejandro Zambra (ed. Teorema), que creio ter sido «adaptado» pelo TEUC, de Coimbra.
Não se prolongou nem alongou nas palavras, são elas que nos aproximam.
Um abraço e que o Clube de Leitura acompanhe o vosso crescimento :)

Ricardo Cunha disse...

Neste post, Escritores que marcam ( I ) , faço destaque ao livro de que lhe falei e ao seu autor, «O Ano da Morte de Ricardo Reis». O que lhe gostava de perguntar é se a parte que citei deve estar presente em qualquer escritor, a arte de fingir e, por um outro lado, qual a posição daqueles que a "praticam" devem tomar essa , o homem ou o "poeta".

fallorca disse...

Viva, RC.
O «fingimento pessoano» é demasiado sério para que qualquer um se decida fingir.
Deixo à sua consideração este excerto de «O Caderno» de Saramago:
««Mas o mais interessante em tudo isto é descobrir que o discurso, em lugar de se limitar a iluminar e dar visibilidade ao que eu próprio julgava saber acerca do meu trabalho, acaba invariavelmente por revelar o oculto, o apenas intuído ou pressentido, e que de repente se torna numa evidência insofismável.»
Abraço ;)