13 de agosto de 2010

Nem sempre a lápis (70)


Onde é que eu ia? Não ia, parece.
Embora tenha ficado um bocado perplexo quando levantei o lençol de água para ver o cão e, em vez dessa evocação clássica, se me deparou uma chusma de pintores a chuchar-lhe a carcaça ensanguentada.
Depois encostaram uma escada para o lado, digamos de fora da moldura, por onde desciam os mais satisfeitos.
Arrotando no espaço da tua distracção, prossegui.

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