
Era disto que ele precisava, o anel que a
Nico me trouxe de Jaipur, no Rajastão: Sol e contacto com a areia e o mar. Recebi-o amolgado pela adaptação a outros dedos e oxidado pelo tempo; só na zona da palma da mão, onde melhor assenta, apresentava o brilho da entrega recente ao comércio privado. À primeira vista, olhares embaciados pela generalização devem vulgarizá-lo como acessório de banca estival; anónimo e apátrida. Sei, leio-a quando o rodo no dedo, que é um anel com história que desconheço e me calhou dar continuidade; omitindo a minha.
Sem comentários:
Enviar um comentário