2 de dezembro de 2012

Nem sempre a lápis (338)

água tatuada
(1999)

Morre-se a boca na tez crepuscular, retábulo de ardósia e liquescência. Mesmo que o pavor urbanize o desejo, com seus exércitos de fantasmas e hálitos podres, descubro-me de um belicismo que aterroriza a caça e coabita com as feras.
O Sol é um tigre ferido às portas do sono.

[fizeram-se aqui]

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