«Mais tarde, quando conseguiram que uma camioneta descesse até à margem para rebocar a carcaça do veículo, a tampa do porta-bagagens soltou-se e uma chuva de vidro caiu sobre o leito do ribeiro - durante trinta minutos, alguém disse mais tarde - durante um bom bocado, de qualquer modo. Encontraram-se até dois ou três frascos intactos, o que agradou imenso a Gifford - provas, disse ele...
Era um Plymouth, um coupé 33; o pneu da frente do lado direito tinha um buraco onde cabiam três dedos. À parte isso, nada havia nele de notável, excepto o facto de estar em Red Branch, totalmente destruído, com os restos de um carregamento de whiskey na traseira.»
2 comentários:
Engraçado deparar com este seu post um dia depois de ter lido o artigo de Paulo Faria sobre McCarthy na Ler de Setembro. Fascinante, tanto o que ele encontrou no arquivo, como a maneira como transmitiu o entusiasmo que lhe provocou aquela pesquisa (eu, pelo menos, senti-o :)
Então não perca a introdução que Paulo Faria faz nas traduções de «Este País Não é Para Velhos» e «Sutree».
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