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«Podia reservar para mim os motivos que me levaram a escrever estas páginas de confissão. Mas como não tenho qualquer interesse em passar por excêntrico, vou dizer a verdade, que é bastante simples: Pensei que poderiam ser lidas por muita gente, já que me tornei célebre. E, apesar de não ter muitas ilusões sobre a Humanidade em geral e os leitores em particular, anima-se a ténue esperança de que alguém chegue a entender-me. Mesmo que seja uma só pessoa.»
[Ernesto Sabato, O Túnel; trad. Francisco Vale, Relógio d’Água, s. d.]
2 comentários:
Gosto deste início.
Não percas, numa próxima Feira do Livro (pelo menos)
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