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Estar morto, eu! Como esta ideia me entusiasmava (vaidosamente, literariamente).
Recapitulei a minha vida. A infância, pouco estimulante, com as suas tardes no Passeio do Paraíso; os dias anteriores à minha detenção, como se me fossem estranhos; a minha grande fuga; os meses desde que me encontro na ilha. A morte tinha duas oportunidades para entrar na minha história.»
[Adolfo Bioy Casares, A invenção de Morel; trad. Miguel Serras Pereira e Maria Teresa Sá, Antígona, Janeiro 2003;
pela esquerda]
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