Repugna-me — porque seria ainda mais trágico dizer que me faz sorrir — a mágoa com que alguns se queixam por se sentirem estrangeiros rejeitados pela sociedade que insistem em integrar, sustentar obsessivamente; pela geração que pretendem incorporar ou a teia antropofágica da família.
Dedico-me, com êxito, à demissão de todas essas amarras e, decorridos vinte e muitos anos, chego à conclusão de que já nem sequer vivo em Carnaxide, mas apenas numa casa em Carnaxide.
2 de janeiro de 2011
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3 comentários:
Bom ano morando aqui e ali, ou seja, onde estiver o coração.
~CC~
Bom ano também para si, nas suas moradas/ardósias
bonito.
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