10 de janeiro de 2011

Nem sempre a lápis (120)

Venham dias de Sol – chuva já basta e é de sequeiro – que, lá mais para o fim do mês, gostava de vir cá abaixo ver brotar os rebentos da figueira sem necessidade de me deslocar, desatento, à Avenida da República; deixemo-la sossegada. Em Carnaxide não há figueiras, que eu saiba. Sorte que não calhou ao limoeiro, o sossego; o crescimento pô-lo em conflito com toda a espécie de fios que (para mim) têm o condão de electrocutar o olhar, a mais simples e despretensiosa fotografia; para mais tarde, confirmar. Não faço a menor ideia onde possa estar a foto que tirei à majestosa árvore na pequena colina em frente, e que achei por bem chamar castanheiro. Era o tempo em que ainda precisava da revelação no papel – e, neste caso, a cores –, onde tive a oportunidade de ver o que para trás ficou escrito.

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