14 de janeiro de 2011

Papiro do dia (24)

«Havia, sem dúvida, a sensação de luta por um espaço. O património material, e também o nome de família, era motivo de uma repulsa que apenas era capaz de adiar um conflito explícito. Quem tinha mais direito de usar o nome da família? Eis a questão mais relevante. Porque aqui não havia a possibilidade de divisão: um nome não era um terreno, que uma régua mais ou menos bem intencionada possa dividir, mantendo dois lados minimamente satisfeitos. Um nome não se pode dividir.»
[Gonçalo M. Tavares, Aprender a rezar na Era da Técnica, Caminho, Outubro 2007]

4 comentários:

imo disse...

fabuloso, este livro.

fallorca disse...

Do melhorinho, menina, do melhorinho

ca disse...

No está en castellano, ¿verdad?
Saludos

fallorca disse...

Qué lo sepa, todavía no.
Saludos