Apanha malhas
«... pediu ao balcão o livro do último prémio Leya. Andaram por ali, largando comentários sobre a essencialidade da literatura nas suas vidas e mostrando a sua relação íntima com os livros. Até que a mais gorda, arrebitando a crista, abanando o pelancame vermelho da barbela, olhou em redor e cacarejou assim ”Eu, se pudesse, levava a livraria toda!”. Saí, claro está. Fui enfiar-me numa loja chinesa a comprar collants. São mais baratos, a qualidade do fio é a mesma e as cores têm nomes bonitos: muskade, duna, tropical.»
«... pediu ao balcão o livro do último prémio Leya. Andaram por ali, largando comentários sobre a essencialidade da literatura nas suas vidas e mostrando a sua relação íntima com os livros. Até que a mais gorda, arrebitando a crista, abanando o pelancame vermelho da barbela, olhou em redor e cacarejou assim ”Eu, se pudesse, levava a livraria toda!”. Saí, claro está. Fui enfiar-me numa loja chinesa a comprar collants. São mais baratos, a qualidade do fio é a mesma e as cores têm nomes bonitos: muskade, duna, tropical.»
5 comentários:
Coitado do Manuel Alegre, não sei se merecia...
E de quem é o texto entre aspas, pode-se saber?
Vê o títalo ;)
Cumprimentos à piquena
Olha, tinha-me escapado. Agradecida :)
A piquena também agradece ;)
Já agora:
http://delitodeopiniao.blogs.sapo.pt/5405717.html
Talvez te divirtas...
Tou a começar a ler; bastou a autoria para me animar a arreganhar a fivela, eheh
bjs
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