15 de agosto de 2011

Nem sempre a lápis (200)

A loucura é um cão rafeiro. Se fareja medo, aproxima-se; ataca. Às vezes, paro e encaro-o de frente, como se desse uns passos em toda a extensão do passado. E então a loucura foge, aninha-se na memória com o rabo entre as pernas.
[rafeiro]

Sem comentários: