19 de agosto de 2011

Nem sempre a lápis (202)

É tão breve a alegria e a liberdade do Verão. Assalta-nos entre Abril e Maio; entregamo-nos até Outubro ridicularizar a roupa e a atitude. Passo os olhos pelas bancas com cabeleiras de echarpes, T-shirts irónicas, túnicas e bombachas à Sudoeste, a oferta trepidante de artesanato de couro e de pedra e de prata martelada, sem as sandálias de Asilah. Doença prolongada é metáfora para abreviar a dor de uma vida desnecessariamente longa.

Sem comentários: