29 de agosto de 2011

Nem sempre a lápis (204)

Quando o tempo permite que retome o casaco com um livro no bolso, levo-os até à esplanada: Benjamin, Steiner, Bloom. A Angústia da Influência tornou-se presente ao arrumar O Silêncio dos Livros. Não vou muito em histórias e ainda menos em contos, se não forem bonitos e merecedores de atenção oral. Dispenso-a a ouvir Rum, contado por Blaise Cendrars. Acordei com vontade de conduzir até Mortágua, para ver a última morada no curso do rio. Limpei o ambiente de trabalho e fechei o blogue, decidido a ir à consulta. Mas pareceu-me mais saudável retirar um livro do bolso; o medo é uma doença mortal.

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