6 de dezembro de 2010

Nem sempre a lápis (109)

De repente, numa pausa de leitura, ao fechar o livro reparei que o comboio se tornou uma presença, pelo menos, em quatro capas recentes: O Regresso (Alberto Manguel), Um Pai de Filme (Antonio Skármeta), Os Comboios Vão Para O Purgatório (Hernán Rivera Letelier), Vantagens Em Viajar de Comboio (Antonio Orejudo Utrilla).
Mais distante no tempo e percurso, a capa d’O Velho Expresso da Patagónia (Paul Theroux) alimenta a metáfora.

6 comentários:

nuno monteiro disse...

Estes comboios vagarosos e hiperpoluidores alimentam a nossa imaginação e expandem a nossa alimentação até ao infinito e como a espécie se pela por não estar quieta, confesso que pela Patagónia também a mim me apetecia viajar e já agora há mais um, um livrinho do Italo Svevo, da Teorema chamado Curta Viagem Sentimental...

fallorca disse...

Exacto, mas refiro-me a um «inventário» recente; curiosamente, sem se sentir "diminuído", esse livro de Svevo está estacionado sob estes «expressos» em marcha

nuno monteiro disse...

Acabei de ler um livro chamado "N'zid - A odisseia de Nora Carson", conhece? Malika Mokeddem; e também a propósito, numa das últimas sessões do meu clube lembrei-me de mandar como tpc o desvendar da frase "Tanta Gente, Mariana e não é que hoje uma das miúdas surgiu-me com o livro da Europa América, agora anda a lê-lo. Engraçado não?

fallorca disse...

Não, não conheço; quando tiver tempo vou pesquisar.
Boa notícia, a de «Tanta Gente, Mariana»; embora ficassse mais bem servida com a edição da Ulisseia/Babel

nuno monteiro disse...

Porquê o da Ulisseia Babel?!

fallorca disse...

Tem prefácio de Urbano Tavares Rodrigues;)