![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLBLJQ6KpVJvkKHUKQxLI2B4QWQtbSakfyMp1HqXAwLJOQkdt8Nf4xpb4sFYyHWDzUJK3-LkgSIUqw88pNFGXzaouHu2n44NXvuR-mEPrqodoO4jUqpsRKdVIHfChgYSx7eXCapk3Ni9qk/s320/untitled.bmp)
Qualquer coisa ofegante, frenética, infindável, qualquer coisa que seria grandiosa, que não se detinha, martelei as teclas durante horas, até que aos poucos desceu sobre mim fisicamente, dominou-me, entranhou-se-me nos ossos, encharcou-me, esgotou-me, cegou-me. Camilla! Camilla tinha de ser minha! Levantei-me, saí do hotel e desci Bunker Hill em direcção ao Columbia Buffet.
- Outra vez por cá?
Como uma película sobre os olhos, como uma teia de aranha que me cobrisse por inteiro.
- Porque não?»
[John Fante, Pergunta Ao Pó; trad. Rui Pires Cabral, Ahab, Porto, Outubro 2010;
Sem comentários:
Enviar um comentário