7 de fevereiro de 2012

Nem sempre a lápis (258)

Não aderi ao controverso acordo ortográfico por uma questão de princípio e ponto final; se é que tal coisa existe. Ganho muito mais em ler o poliglota Raduan Nassar e o polifónico Ruy Duarte de Carvalho; na verve local da língua portuguesa. Junta-se-lhes agora a mineira Andréa Del Fuego, simplesmente por isto: «Serra Morena é íngreme, úmida e fértil. Aos pés dela vivem os Malaquias, janela com tamanho de porta, porta com autoridade de madeira escura.»

[os Malaquias]

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